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domingo, 22 de maio de 2011

10 coisas que eu odeio

  • Lavar tupperware sujo de molho de tomate. Aliás escrever "tupperware" também é detestável. Tive que olhar no Google, hahaha. E nem é tupperware. Não tenho nenhum tupperware original desde que eles viraram grife e se acham no direito de cobrar 80 reais por um pote com tampa. Bom, o plástico absorve o vermelho do molho de tomate e a coisa se torna perene. Um inferno. Conheço um cara que simplesmente não deixa nada de plástico entrar na sua cozinha. Proibido. Eu também poderia fazer isso, mas as tigelinhas de inox não vão ao microondas e aí temos um outro problema...

  • Odeio quando ando pela casa de noite, no escuro, e chuto sem querer chinelos para debaixo da cama. Faço isso sempre no meu próprio quarto e todos os dias no quarto dos meninos quando vou cobrí-los a noite. Me irrito profundamente quando, de manhã, tenho que agachar para catar pantufas e chinelinhos embaixo das camas, principalmente porque, nessas horas, sempre percebo como o chão está empoeirado. Me dou conta, então, que não posso deixar a limpeza da casa exclusivamente para a faxineira. Começo o dia já me sentindo um lixo por não conseguir passar um pano úmido na casa.

  • Meus filhos são pequenos, mas fazem cocôs enormes. Um mistério da natureza! Como é que alguém que se alimenta exclusivamente de água gelada e 3 biscoitos recheados por dia consegue quadruplicar o volume digerido? Bom, escatologias à parte, odeio quando vou com eles num banheiro público e o cocô não vai embora com a descarga. Eu sei que poderia simplesmente relaxar e voltar para a mesa do restaurante, mas não fico em paz sabendo que estou prejudicando o banheiro alheio. Volto ao banheiro para dar descargas até o problema se resolver... um saco. Acaba com o meu almoço. Odeio descargas ecológicas que economizam água mas não resolvem o que se propõem a fazer.
  • Odeio quando coisas derramam na geladeira. O líquido infiltra em canais misteriosos e secretos e nunca mais conseguimos limpá-la devidamente. Precisamos abrir a porta da geladeira ao máximo, tirar as prateleiras e tudo o que está por cima delas. Aí vemos coisas esquecidas, comidas velhas, ketchup vencido, e temos que criar vergonha na cara e arrumar TUDO!!! Quando se tem filhos pequenos as coisas derramam mais constantemente porque sempre tem um resto de suco, de iogurte, de sopa, que eu acho que algum dia alguém vai tomar e não custa nada deixar na geladeira com um "magipac" por cima. Bah... e é justamente isso que sempre entorna.

  • Odeio quando chego às 7 horas da manhã na escola e meu filho está sem mochila. Saímos correndo de casa e chego segundos antes do portão fechar. É nessa hora que ele olha para mim e diz: "Ih mãe, esqueci a mochila.". Já aconteceu muitas vezes. Eu brigo dizendo que a culpa é dele (ele deveria ser responsável pelo material escolar) mas, intimamente, sei que a culpa é minha já que ele tem apenas 5 anos e está mais preocupado em verificar se o seu topete está perfeitamente espetado do que se o caderno e mochila estão em ordem. Sou uma péssima mãe. Um dia vou esquecê-lo na escola com mochila e tudo. Sei disso.

  • Odeio receber emails que demoram horas para baixar. Minha internet é por rádio e ninguém tem pena de mim. Já expliquei educadamente isso para muita gente, mas não obtive resposta satisfatória. Anexos esdrúxulos, vídeos fofos, orações, cuidados que devemos ter com a bolsa, com o carro, com os assaltantes, alerta de um vírus novo (sempre raro e intratável) frases de parachoques de caminhão, textos do Rubem  Alves, Veríssimo, Cecília Meireles com fotos cafonas e frases que surgem em efeito cascata. Odeio.

  • Odeio quando o ralinho da pia entope de comida e a água começa a subir. A gente tem, então, que realizar uma operação delicada: tira o ralo, tampa a pia com uma mão, esvazia a peneirinha do ralo na lixeira com a outra mão e devolve o ralo à pia. Tudo rápído, sujo e estressante. As vezes temos que fazer isso várias vezes... um saco! Comprei, então, outro ralinho japonês (hahaha, por quê japonês?) e me sinto muito espertona substituindo um pelo outro enquanto limpo calmamente o ralo no lixo com as duas mãos. Tenho um ralo step! Sou uma privilegiada!!! Ah, e o ralinho japonês tem que ser de plástico porque as peneirinhas de ferro furam em pouco tempo e aqueles com um pininho no meio NUNCA funcionam!

Ralo de plástico: sempre é vendido acompanhado de um abridor de garrafa que entorta quando usamos ou com um desentupidor de fogão (quem usa aquilo?), mas é ótimo.

  • Odeio nadar gripada e ter que sair da piscina a toda hora para assoar o nariz. Sei que tem muita gente que não se preocupa com isso, mas eu não suporto a ideia de ver uma nuvem catarro boiando na água, mesmo que seja meu. E é incrível como melhoramos da gripe depois de nadarmos!! Mesmo em piscina gelada e vento cortante até o caminho do vestiário. Por isso, vale o esforço.

-Ah, pode deixar que eu tiro o seu cisco.
  • Odeio ajudar os outros a tirar cisco do olho. Sabe quando uma pessoa pede: "Sopra para mim um cisco que caiu no meu olho?" ODEIO!!! Não consigo olhar o interior de um olho. É demais para mim. E se tiver mesmo alguma coisa lá dentro me dá uma aflição tão grande que nem consigo ficar perto. E de que adianta soprar? Só encherei o cisco com os meus próprios vírus e bactérias. Semana passada estava cuidando do filho de uma amiga. Ele veio correndo, chorando: "Tia, tem alguma coisa no meu olho, tá doendo!!!". Eu logo gritei para o adulto mais próximo resolver o problema e saí de perto. Por isso, se forem deixar os filhos comigo, torçam para um cílio deles não escorregar lá para dentro.

  • E, por fim, odeio com ódio mortal carrapatos. Tenho uma história traumática com carrapatos. No primeiro ano da faculdade tive um surto de bichos dentro do meu olho. (Eu disse que odeio olhar dentro do olho? Disse, né.). Uma loucura! Colocaram lêndeas nos meus cílios e estavam morando nos meus dois olhos, passeando tranquilamente lá dentro enquanto eu tentava estudar as matérias básicas da Psicologia. Meu namorado descobriu e passsou uma tarde interia tirando-os com uma pinça. Carinhoso, morrendo de dó de mim. Ele era dentista e tinha uma mão firme e uma lupa enorme para facilitar o serviço.
Depois que terminou e eu já estava cansada de chorar por ficar horas sem piscar. Ele então colou um bichinho num durex e levou à biblioteca para pesquisar.
Descobriu que eram chatos.
Voltou bravo.
-Hã???????- eu disse- mas chatos só dão nos genitais, não é?
-Sim. - ele respondeu secamente.
-Mas como é que um chato, que mora lá embaixo poderia chegar perto do meu olho?
-Ah, Claudia, não se faça de desentendida.
Bateu a porta e foi embora bravo.
-Calma, amorzinho, falta só um filhote na pálpebra esquerda...
Nunca descobri como foi que uma família de chatos veio habitar meus olhos adolescentes, mas também nunca mais toquei no assunto com ele... para evitar imaginar a cena da imigração novamente.

Depois disso os aracnídeos me perseguem. Piolho de galinha durante boa parte da gravidez (eu tinha galinheiro na época e não podia usar veneno por estar grávida. O bicho é pequeno que nem uma purpurina, mas faz um estrago terível. Um inferno!), carrapatos todas as vezes que piso numa fazenda e... piolhos!
Um dia me disseram que cravo (desses que dão na pele) é um aracnídeo. Prefiro acreditar que é um mito. Não pode ser verdade mas, em todo caso, NUNCA mais quis saber deles...


Ai, ai, Caetaneei meu domingo!!!
Odeio esta música também. Não respeito uma música com mais de 1 minuto de introdução ruim e repetitiva.

E vocês? O que odeiam?



3 comentários:

  1. to rolando de rir da historia dos chatos nos olhos. E o namorado voltou? Eu me lembrio de ter estudado, no 1 colegial do objetivo os cravos - aracnideos.

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  2. meu Deus odeio piolhos de galinha eles estão me deixando maluca não aquento mais me coçar odeio pragas

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    Respostas
    1. Eli do céu!!! É mesmo um inferno porque a gente não vê nada e nem tem como lutar contra eles. Eu cheguei a ouvir do meu marido, inclusive, que estava com coceira PSICOLÓGICA! Tem que usar um sabonete próprio para isso e ficar longe dos galinheiros.

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